a) Definir conhecimento explícito e conhecimento implícito
Conhecimento explicito é aquele que pode ser representado por diversos meios, tais como um manual técnico, uma base de dados, ou até informação transmitida verbalmente e apreendida pelo receptor da mensagem. Pode-se mencionar como exemplo mais flagrante do conhecimento explícito, o processo educativo.
Conhecimento implícito é composto por todos os conhecimentos apreendidos de forma imperceptível ao indivíduo, são ainda caracterizados por poderem ser transformados em conhecimentos explícitos.
b) Definir Business Intelligence (BI)
O BI refere-se ao processo de aplicar as ferramentas de gestão com as tecnologias de informação, onde os inputs são a informação e os outputs o conhecimento útil e oportuno, indispensável à tomada de decisão.
As aplicações de BI ao produzirem conhecimento, apoiam a tomada de decisão estratégica ao nível do ciclo de gestão: prever, planear, dirigir, monitorizar, avaliar e reportar. Podem-se mencionar como ferramentas principais do BI, a Data Warehouse, o OLAP, a Data Mining e o Balance Scorecard.
Somos alertados no artigo “The information Fallacy” redigido por Reuben Danzing e Walter Callender para os perigos dos projectos de BI focalizarem-se apenas em aspectos relacionados com a informação existente e a prossecução dos objectivos delineados na actual estratégia da organização, deixando um vazio nas componentes de gestão “prever” e “avaliar” vitais para o crescimento da organização.
c) Definir os componentes da Modelação Dimensional (Facto, Métrica, Dimensão e Hierarquia
Factos – podem ser caracterizados como sendo os indicadores, as variáveis chave do negócio que queremos analisar, exemplo disso são as vendas, as compras, os resultados operacionais, a taxa de satisfação dos clientes. O modelo multidimensional de Kimball, nomeadamente o esquema de modelagem em estrela, centra-se na tabela de factos, tabela dominante, que será rodeada por tabelas auxiliares designadas de tabelas de dimensão.
Métricas – são unidades de medidas que qualificam os factos, que permitem que estes possam ser analisados, constituem-se em atributos numéricos, alojam-se nas tabelas de facto, e revelam o desempenho ou comportamento de uma determinada área do negócio. Os exemplos mais vulgares de métricas são as quantidades de produto, custo do produto, nº de reclamações.
Dimensões – são o conjunto de perspectivas que ao relacionarem-se posicionam os factos num determinado espaço dimensional. As dimensões contextualizarem as métricas e descrevem os factos, delimitam o domínio de análise. Podem ser exemplos de dimensões, o produto, o cliente, o fornecedor, espaço temporal. As dimensões podem ou não ter hierarquias. Um exemplo simples de uma dimensão com hierarquia pode ser uma loja de uma rede supermercados, assim temos a dimensão loja, que tem abaixo o departamento, seguido da secção.
Hierarquia - é a ordenação de elementos em ordem de importância. A hierarquia nasce da necessidade de desmembrar o complexo, o genérico e a missão, em conceitos, tarefas e funções, ou seja, estabelecer níveis mais fáceis de concretizar e que permitam tornar real e praticável o sistema subjacente à hierarquia.
A hierarquia também tem como objectivo ordenar, estabelecer regras e aplicar procedimentos, que face a um determinado problema, seguindo uma via previamente definida, se alcance uma solução similar.
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
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